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15/05/2024

Projeto se mobiliza para auxiliar indígenas nas enchentes do RS

Emergência Climática – Na maior tragédia climática vivenciada pelo Rio Grande do Sul (RS) que culminou em enchente histórica que assolou o estado do Rio Grande do Sul, o Instituto de Estudos Culturais e Ambientais (IECAM), que retomou, em janeiro de 2024, o Projeto Ar, Água e Terra, com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, foi mais uma entidade que atuou para auxiliar a sociedade indígena ro Rio Grande do Sul.

Desde o início das enchentes, em 03/05, equipes não indígenas e indígenas do Projeto passaram a dar assistência, junto com outros grupos indigenistas, aos povos Mbya Guarani, Kaingang, Xoklerng e Charrua, localizados em mais de 39 municípios gaúchos que foram diretamente impactados pelas águas.

Historicamente desassistidas, as minorias indígenas tiverem também um enorme impacto em suas aldeias e modo de vida intimamente ligados ao respeito à natureza. Em alguns casos, aldeias inteiras foram destruídas, pelas águas e até mesmo por ações do próprio Estado que buscava restauração das estradas ou vias de acesso rodoviários.

Alimentos, roupas, água potável e demais itens de primeira necessidade foram e seguem sendo enviados às comunidades. No RS, a situação fundiária é de 48 TI, sendo 21 da etnia Guarani (FUNAI, 2019). O Projeto Ar, Água e Terra envolve dez aldeias localizadas nas regiões metropolitana de Porto Alegre, central e litoral norte, médio e sul do estado.

Embora o Projeto seja focado no trabalho direcionado à etnia Mbya Guarani do RS, neste momento, a atuação foi ampliada a todas as etnias atingidas no estado. As equipes não indígenas e indígenas do Projeto estão no mapeamento diário das demandas emergenciais destes povos.


Donativos entreges


Donativos entregues pelo Projeto

 


Entregas de donativos
 

Além disso, ações com demais entidades estão sendo organizadas para chamar à atenção para a urgente necessidade de recuperação ambiental das áreas degradadas dos biomas Mata Atlântida e Pampas Sulinos. A 19ª edição do Atlas da Mata Atlântica, publicada em meados de maio deste ano, divulgou que resta apenas 10% de Mata Atlântica original no RS.